Marcos Pedroso

Marcos Pedroso

Marcos Vinicius Pedroso é comunicador digital e criador de conteúdo. Produz materiais que vão da política ao cotidiano, sempre...

  • Instagram

Rússia anuncia pombos com chip cerebral usados como biodrones

Tecnologia | 29/11/2025 | 175 visualizações

Uma empresa russa anunciou a criação de pombos equipados com chips cerebrais que permitem controlar o voo das aves.
Segundo informações divulgadas pelo G1, o sistema usa eletrodos implantados no cérebro e um dispositivo preso ao corpo do animal.
A tecnologia foi apresentada como um novo tipo de “biodrone” para uso em monitoramento e operações específicas.

Uma empresa russa afirma ter desenvolvido “biodrones”: pombos reais com chips cerebrais que permitem controlar remotamente seu voo. Segundo a empresa, os primeiros testes já foram realizados e as aves implantadas com micro-eletrodos conseguem voar guiadas por comandos enviados a distância. A tecnologia teria aplicações em vigilância urbana, monitoramento de infraestrutura e operações de busca. 

De acordo com a companhia responsável pelo projeto, chamada Neiry, o sistema utiliza eletrodos inseridos com precisão no cérebro dos pombos, conectados a um estimulador e a um controlador embutidos em uma pequena “mochila” presa às costas das aves. O equipamento contém GPS, eletrônica e painéis solares para energia. Através de impulsos elétricos, o operador pode influenciar o comportamento da ave, por exemplo, direcionar curvas para a direita ou esquerda, e definir trajetos como em um drone convencional. 

Segundo a empresa, os “biodrones PJN-1” podem ser usados em várias funções: monitoramento de infraestruturas como linhas de energia e gasodutos, vigilância ambiental e industrial, além de missões de busca e salvamento. A Neiry afirma que não é necessário treinar as aves, o controle é obtido diretamente pelo chip cerebral, e que, após a cirurgia, os pombos teriam vida normal. O projeto, porém, ainda está em fase de testes e a empresa não divulgou dados públicos sobre taxas de sobrevivência ou impacto no bem-estar animal. 

 

Fonte: G1